Um lenço que acena
É uma distância que fica
Dos dias que passam
Do tempo que corre
Do sino que bate
Da luz que se apaga
Um lenço que acena
É uma lágrima que corre
Que deixa um peito trancado
Que dói sem ter cura
Que vive um só sonho
Que deixa somente um “Q”
Um lenço que acena
É uma oração feita
É uma promessa que se paga
É um Deus que não diz nada
É um inferno sem fim
Um lenço que acena
É um lenço que vibra
Um coração já cansado
Uma incerteza que fica
Uma esperança quase morta
Um sorriso que fica
Uma fisionomia viva
Um adeus que ficou
Um lenço que acenou.
Oigres 29/10/1971
domingo, 1 de março de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
BOLHAS DE SABÃO
Dois lindos olhos negros
Num brilho ofuscante
Que parecem sorrir
Clareando a mente
Em grande explosão
Onde as borboletas sobrevivem
Com asas coloridas
Voam levemente
Na busca de uma flor
Do pólen
Do alimento
Do amor
E a pequena criança
Corre a solta
Em sopros
Para ver voar
E estourar
Suas bolas de sabão
O amor platônico
Como belas bolas
Coloridas
Cheias de vida
Libertas ao leu
Estouram
E deixam no ar
As sentenças amargas
De um gostar
De um querer
Tão lindo
Que o próprio coração
Não entende
Louca paixão
Que dilacera
Sem tocar
Busca novas bolas
De amor pra dar
Pra te ver sorrir
Pra te amar
Sem magoar
Porque as bolas
Essas bolas
São platônicas
Mas nunca
Irão acabar
Num brilho ofuscante
Que parecem sorrir
Clareando a mente
Em grande explosão
Onde as borboletas sobrevivem
Com asas coloridas
Voam levemente
Na busca de uma flor
Do pólen
Do alimento
Do amor
E a pequena criança
Corre a solta
Em sopros
Para ver voar
E estourar
Suas bolas de sabão
O amor platônico
Como belas bolas
Coloridas
Cheias de vida
Libertas ao leu
Estouram
E deixam no ar
As sentenças amargas
De um gostar
De um querer
Tão lindo
Que o próprio coração
Não entende
Louca paixão
Que dilacera
Sem tocar
Busca novas bolas
De amor pra dar
Pra te ver sorrir
Pra te amar
Sem magoar
Porque as bolas
Essas bolas
São platônicas
Mas nunca
Irão acabar
Oigres - 06/08/07
MÃE em memória
Foste algo especial
Algo como o natal
Foste a coisa mais bela
Pura simples e singela
Como a nuvem no céu
E com toda a tua força
Puseste-nos no mundo
Dedicando tudo o que era só teu
E sem muito reclamar
Sofrestes aqui na terra
Que pouco te viu passar
Na tua filosofia deixastes muitas doutrinas
No dia em que partistes
Hoje oro por ti
Melhor seria por mim
Porque tua luz é tão grande
Que hoje ainda vejo-a refletir
E desta terra tão seca
Nada posso esperar
Num futuro bem próximo
Contigo poder estar.
Oigres
Algo como o natal
Foste a coisa mais bela
Pura simples e singela
Como a nuvem no céu
E com toda a tua força
Puseste-nos no mundo
Dedicando tudo o que era só teu
E sem muito reclamar
Sofrestes aqui na terra
Que pouco te viu passar
Na tua filosofia deixastes muitas doutrinas
No dia em que partistes
Hoje oro por ti
Melhor seria por mim
Porque tua luz é tão grande
Que hoje ainda vejo-a refletir
E desta terra tão seca
Nada posso esperar
Num futuro bem próximo
Contigo poder estar.
Oigres
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
JU, RO, FE – MEUS AMORES
foto entitulada "A PENCA"
Nós crescemos
Na proporção que amamos.
Nos amamos;
Tanto quanto nos gostamos.
Os tempos ficam,
E nós vamos
Os amores estão embutidos.
E os tempos chegam,
Com mais amores.
Então mais amores
Então mais e mais,
Nos damos e nos entregamos,
Aos amores do tempo.
Que não param de passar,
Deixando mais que a dor,
Doendo mais que o amor.
De ter no interior,
A sensibilidade,
Do poder de amar.
O amor não é um Ter.
É um estar interior
Inexplicável,
Não podemos tocar.
Só sentir, mas não medir
A extensão
De quanto amamos.
OIGRES
Nós crescemos
Na proporção que amamos.
Nos amamos;
Tanto quanto nos gostamos.
Os tempos ficam,
E nós vamos
Os amores estão embutidos.
E os tempos chegam,
Com mais amores.
Então mais amores
Então mais e mais,
Nos damos e nos entregamos,
Aos amores do tempo.
Que não param de passar,
Deixando mais que a dor,
Doendo mais que o amor.
De ter no interior,
A sensibilidade,
Do poder de amar.
O amor não é um Ter.
É um estar interior
Inexplicável,
Não podemos tocar.
Só sentir, mas não medir
A extensão
De quanto amamos.
OIGRES
MANHAS (JULIANA)
Acordas
Brincas sozinha
Sorris
Depois choras
E me chamas
Papá
Só não falas
Fome
O tempo passa
Nos embalos
Te acalento
Ser pequeno
Inocente
Não entendes
Teu papá
Esta fervendo
Então te sirvo
Te alimento
Gargalhas
Com vontade
Arrotas
Com saúde
Ris de mim
Ou pra mim
Mas ris
Ou sorris
Porque não
Pequena
De olhos esbugalhados
E verdes
Com boca grande
Sem fome
Sorridente
Dormes
Por mim
OIGRES - 09/06/1983
Brincas sozinha
Sorris
Depois choras
E me chamas
Papá
Só não falas
Fome
O tempo passa
Nos embalos
Te acalento
Ser pequeno
Inocente
Não entendes
Teu papá
Esta fervendo
Então te sirvo
Te alimento
Gargalhas
Com vontade
Arrotas
Com saúde
Ris de mim
Ou pra mim
Mas ris
Ou sorris
Porque não
Pequena
De olhos esbugalhados
E verdes
Com boca grande
Sem fome
Sorridente
Dormes
Por mim
OIGRES - 09/06/1983
PRETINHA (FERNANDA)
Tu é a pretinha
Até no olhar
Tu é a fofinha
Que eu sempre hei de amar
És sapequinha e ciumenta
Levada e bagunçenta
Manhosa como luar
O tempo passa depressa
E aos poucos vais crescendo
Um dia me deixas saudoso
Mas nunca hei de chorar
Porque sei que a vida
A ti reserva bons frutos
Que eu também hei de amar
E quando um dia velhinho
Tu irás acariciar
Os meus cabelos brancos
Sem nunca reclamar
A vida nos é saudosa
Nos prega peças maldosas
E um dia há de me levar
Sei que ao invés de chorar
Por mim hás de rezar
OIGRES
Até no olhar
Tu é a fofinha
Que eu sempre hei de amar
És sapequinha e ciumenta
Levada e bagunçenta
Manhosa como luar
O tempo passa depressa
E aos poucos vais crescendo
Um dia me deixas saudoso
Mas nunca hei de chorar
Porque sei que a vida
A ti reserva bons frutos
Que eu também hei de amar
E quando um dia velhinho
Tu irás acariciar
Os meus cabelos brancos
Sem nunca reclamar
A vida nos é saudosa
Nos prega peças maldosas
E um dia há de me levar
Sei que ao invés de chorar
Por mim hás de rezar
OIGRES
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